terça-feira, 22 de novembro de 2011

Revista...

Pessoaaall...
segue abaixo um link de uma revista muito divertida sobre química divirtam-se lendo e rindo

http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/rbpq01.pdf


Também segue um link de um dicionário de química:

http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/dicpicq.pdf


Recomendo....
Ateh outra hora com mais posts....

Produtos que usamos na nossa higiene

O que é o sabonete?
O sabonete é fabricado por meio da mesma reação química que produz o sabão (saponificação de triacilgliceróis), porém com alguns cuidados adicionais. Primeiramente, evita-se a presença de impurezas de odor desagradável, mais freqüentes no sabão em barra, e adiciona-se uma essência escolhida para perfumar adequadamente o produto.
No sabonete, costuma-se deixar a glicerina produzida junto com o sabão, uma vez que ela atua como umectante e evita a sensação desagradável de ressecamento da pele que sentimos após usar um sabão comum. Os chamados sabonetes glicerinados contêm ainda mais glicerina que os normais.
 
Outro recurso que os fabricantes empregam para deixar o sabonete mais agradável ao toque consiste na escolha adequada da matéria-prima (triacilglicerol). Sabe-se que quanto mais curta for a cadeia carbônica do sabão e quanto maior o número de ligações duplas, mais solúvel e, consequentemente, mais agradável será o sabonete.
Os sabonetes transparentes são obtidos fazendo-se uma mistura, em proporções adequadas, de sabão, glicerina e etanol.

 O que é xampu?
 O xampu foi criado na Alemanha o final do século XIX. Consiste basicamente em uma solução aquosa de detergente, visando à limpeza dos fios de cabelo.
 Alguns contêm também outros ingredientes capazes de recobrir os fios e protegê-los do ressecamento.


 
 O que é o condicionador para cabelos?
 Após lavar a cabeça, nosso cabelo geralmente fica espetado e áspero. Isso se deve, entre outros fatores, à repulsão entre uma pequena quantidade de cargas elétricas que permanecem no cabelo após a lavagem, provenientes do xampu.
 Os cremes condicionadores contêm substâncias que vão justamente neutralizar essas cargas elétricas, fazendo o cabelo ficar mais macio. Tais substâncias são, geralmente, tensoativos catiônicos e ceras naturais ou artificiais.

 
 O princípio de funcionamento dos amaciantes e roupa é o mesmo dos condicionadores de cabelo. Após a lavagem da roupa, as fibras têxteis (por exemplo, de algodão) ficam ásperas em conseqüência da ação do tensoativo aniônico presente no sabão em pó. O amaciante de roupas consiste em um tensoativo catiônico ou não-iônico capaz de minimizar tal efeito.
 O que á pasta de dente?
As pastas de dente são formados fundamentalmente por dois ingredientes: um detergente e um abrasivo.
O detergente tem por tarefa eliminar as partículas de sujeira, principalmente aquelas de natureza apolar, que não sairiam só uma água. Um abrasivo é uma substância sólida na forma de pó muito fino que, ao ser esfregada sobre uma superfície, é capaz de remover sujeiras incrustadas nela. O papel do abrasivo presente nas pastas de dente é eliminar, na hora da escovação, os restos de comida que possam estar mais firmemente aderidos aos dentes.
 
Como essa mistura de detergente e abrasivo não é muito atraente aos olhos do consumidor, os fabricantes lançam mão de flavorizantes (menta, anis etc.), adoçantes artificiais, espessantes e corantes para dar ao produto aspecto, sabor e odor agradáveis ao usuário.
 Finalmente, alguns cremes dentais contêm flúor. Não se trata da substância simples F2, e assim de compostos contendo o elemento flúor, por exemplo, na forma de fluoreto, F-. Íons fluoreto são capazes de substituir as hidróxi-apatia (do esmalte do dente), formando a flúor-apatia, Ca5(PO4)3F, mais resistente à corrosão por ácidos.
 
Extraído:
Química na abordagem do cotidiano. Tito e Canto. Volume único. Editora Moderna.

sábado, 10 de setembro de 2011

Os 12 Mandamentos da Química Verde

1. A prevenção da poluição na fonte evitando a produção de resíduos.

2. A economia de átomos e de etapas que permitam realizar, com gasto mínimo, a incorporação de funcionalidades nos produtos pesquisados sempre limitando os problemas de separação e de purificação.
 3. A concepção de sínteses menos perigosas graças à utilização de condições suaves e a preparação de produtos pouco ou não tóxicos para o homem e o meio ambiente.

4. A concepção de produtos químicos menos tóxicos com o desenvolvimento de moléculas mais seletivas e não tóxicas, resultando em progresso nos domínios da formulação e da vetorização dos princípios ativos e dos estudos toxicológicos em escala celular e ao nível do organismo.

5. A pesquisa de alternativas aos solventes poluentes e aos auxiliares de síntese.

6. A limitação dos gastos energéticos com o desenvolvimento de novos materiais para a estocagem de energia e a pesquisa de novas fontes de energia com baixo teor de carbono.

7. A utilização de recursos renováveis ao invés de produtos fósseis. As análises econômicas mostram que os produtos oriundos da biomassa representam 5% das vendas globais e poderia atingir 10 a 20% em 2010. Mais de 75% da indústria química global seria então originária de recursos renováveis.

8. A redução do número de derivados diminuindo a utilização de grupos protetores ou auxiliares.

9. A utilização de processos catalíticos preferindo-os em relação aos processos estequiométricos, com a pesquisa de novos reagentes mais eficientes, e minimizando os riscos em termos de manipulação e de toxidez. A modelagem dos mecanismos pelos métodos da química teórica deve permitir a identificação dos sistemas mais eficientes a serem realizados (incluindo os novos catalisadores químicos, enzimáticos e/ou microbiológicos).

10. A concepção dos produtos visando sua degradação final em condições naturais ou forçadas de modo a minimizar a incidência sobre o meio ambiente.

11. O desenvolvimento das metodologias de análise em tempo real para prevenir a poluição, controlando o trancorrer das reações químicas. A manutenção da qualidade do meio ambiente implica em uma capacidade de detecção e se possível medida da presença de agentes químicos e biológicos considerados tóxicos em nível de traços (amostragem, tratamento e separação, detecção, medida).

12.
O desenvolvimento de uma química fundamentalmente mais segura para prevenir acidentes, explosões, incêndios e emissões de compostos perigosos.
 

*Paul T. Anastas e John C. Warner, Green Chemistry : Theory and Practice, Oxford University Press, New York, 1998 p. 30
 

A Química no Futebol

Uma verdadeira equipe de produtos químicos marca presença nos estádios de futebol.
Repare no gramado. Lá podem estar os fertilizantes agrícolas, que jogam em conjunto com os herbicidas para manter verde, firme e uniforme, a base em que rola a "pelota". E por falar em bola, adivinhe só quem suporta tantos chutes: o poli (cloreto de vinila), que substituiu com vantagens o couro de procedência animal na fabricação do artigo essencial a qualquer partida: a bola de futebol. O poli (cloreto de vinila), muito conhecido em todo o mundo como PVC, é, aliás, um verdadeiro polivalente. Ele também poderá ser encontrado nas bandeiras agitadas pelos torcedores, no sistema para drenar o campo e até mesmo na cobertura das cadeiras do estádio. Faça chuva ou faça sol, a manta de PVC estará lá, garantindo o espetáculo. Mas há outros integrantes na equipe química.
Para os pés dos jogadores, estão escalados o ABS ou o polipropileno, utilizados na fabricação das travas das chuteiras, além de resinas de poliuretano, elastômeros e adesivos especiais, tudo para permitir dribles e passes que encantem (ou desencantem) a torcida. Para os uniformes, estão escaladas as microfibras de poliéster, mais resistentes a puxões, mais leves e confortáveis. E, para segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, lá está a rede de náilon, cobrindo o que locutores de rádio costumavam definir como "a cidadela".
A Química, é claro, também está na torcida, pintando rostos com tintas especiais, fazendo barulho com cornetas de polietileno e tambores que utilizam filmes de poliéster em vez de couro animal, e saudando as equipes com o nitrato de potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. A Química, pelo que você já percebeu, tem participação garantida em qualquer campeonato.

Coca Cola X Mentos

Por Que a Mistura de Coca Light e Mentos Provoca uma Explosão?
As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refrigerante, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. O equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. "Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás (CO2)". O ácido carbônico (H2CO3) presente no refrigerante é instável e rapidamente se decompõe: H2CO3 → CO2(g) + H2O
O Mentos desloca o equilíbrio na direção da formação do gás carbônico, que preso na garrafa aumenta a pressão, causando a explosão. Mas por que só com o Mentos ocorre a explosão? Mais densa que o refrigerante, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico - o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala - vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refrigerante ideal para essa bomba, não é a única bebida que provoca o jato. Experiências com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar...
Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refrigerante diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.

Afinal o que é um Químico se nao sabe a sua historia

Cronologia da Química

3000 a.C. Os egípcios produziram bronze — uma liga de cobre e estanho.

450 a.C. O filósofo grego Empedocles estabeleceu que todas as substâncias são feitas de uma combinação de quatro elementos — terra, ar, fogo e água — uma ideia que foi desenvolvida por Platão e Aristóteles, mantendo-se durante mais de 2 000 anos.

400 a.C. O filósofo grego Demócrates defendeu a teoria de que a matéria consistia fundamentalmente de partículas pequenas e indivisíveis, átomos.

1 d.C. Já se conhecia o ouro, a prata, o cobre, o chumbo, o ferro, o estanho e o mercúrio.

200 Já se conheciam as técnicas para fazer soluções, filtrações e destilações.

Sécs. VII-XVII A química era denominada por alquimia, uma tentativa de transformar metais não preciosos, como o chumbo e cobre, em ouro. Embora não passasse de um sonho, esta tentativa levou à descoberta de muitos produtos químicos e novas técnicas, tais como a sublimação e a destilação.

séc. XII O álcool foi destilado na Europa pela primeira vez.

1242 A pólvora foi introduzida na Europa vinda do Extremo Oriente.

1620 Francis Bacon explicou o método científico do raciocínio, no seu livro Novum Organum.

1650 A Universidade de Leyden nos Países Baixos montou o primeiro laboratório de química.

1661 Robert Boyle definiu um elemento como qualquer substância que não pode ser dividida em substâncias ainda mais pequenas. Afirmou ainda que a matéria é composta por «corpúsculos» (átomos) de várias espécies e tamanhos, capazes de formarem grupos, sendo que cada um deles constitui uma substância química.

1662 Boyle descreveu a relação inversa entre o volume e a pressão de uma determinada massa de gás (Lei de Boyle).

1697 Georg Stahl propôs a teoria errada de que as substâncias ardem porque são ricas numa certa substância chamada flogisto.
1755 Joseph Black descobriu o dióxido de carbono.

1774 Joseph Priestley descobriu o oxigênio, que chamou de «ar deflogisticado». Antoine Lavoisier demonstrou a sua lei da conservação de massa.

1777 Lavoisier mostrou que o ar é constituído de uma mistura de gases e revelou que um destes — o oxigênio — é a substância necessária para ocorrer uma combustão (arder) e uma oxidação.
 
1781 Henry Cavendish demonstrou que a água é um composto.

1792 Alessandra Volta demonstrou as séries eletroquímicas.
 
1807 Humphry Davy passou uma corrente eléctrica através de compostos fundidos (o processo da eletrólise) com o fim de isolar elementos, tais como o potássio, que nunca foram separados por meios químicos. Jöns Berzelius alvitrou que químicos produzidos pelos seres vivos deveriam ser denominados «orgânicos».

1808 John Dalton publicou a sua teoria atómica, na qual afirmava que cada elemento consiste em partículas iguais indivisíveis — chamadas átomos — que diferem dos átomos de outros elementos nas suas massas; também elaborou uma lista de massas atômicas comparativas. Joseph Gay-Lussac proclamou que os volumes dos gases que combinam quimicamente entre si estão em razões simples.
 
1811 Publicação da hipótese de Amedeo Avogadro sobre a relação entre o volume e o número de moléculas de um gás e a sua temperatura e pressão.
 
1813-14 Berzelius delineou os símbolos químicos e as fórmulas ainda hoje usados para representar elementos e compostos.

1828 Franz Wöhler converteu o cianato de amónio em uréia — a primeira síntese de um composto orgânico a partir de uma substância inorgânica.

1832-33 Michael Faraday expôs as leis da electrólise e adoptou o termo «íon» para as partículas que pensava serem responsáveis pelo transporte da corrente elétrica.

1846 Thomas Graham explicou a sua lei de difusão.

1853 Robert Bunsen inventou o bico de Bunsen.
 
1858 Stanislao Cannizzaro mostrou a diferença entre pesos atómicos e moleculares (massas).

1861 O químico alemão Friedrich Kekulé definiu a química orgânica como sendo a química dos compostos de carbono.

1864 John Newlands inventou a primeira tabela periódica dos elementos.

1869 Dmitri Mendeleyev expôs a sua tabela periódica dos elementos (baseada na massa atómica), deixando espaços para os elementos que ainda não tinham sido descobertos.

1874 Jacobus van't Hoff demonstrou que as quatro ligações do carbono estão distribuídas em forma de tetraedro e que os compostos de carbono podem, portanto, ser tridimensionais e assimétricos.

1884 O químico sueco Svante Arrhenius demonstrou que os electrólitos (soluções ou compostos liquefeitos que conduzem electricidade) se dissociam em iões, átomos ou grupos de átomos que transportam a carga elétrica positiva ou negativa.

1894 William Ramsey e Lord Rayleigh descobriram o primeiro gás inerte, o argônio.

1897 J. J. Thomson descobriu o elétron.

1901 Mikhail Tsvet inventou o papel cromatográfico como um meio de separação de pigmentos.
 
1909 Sören Sörensen inventou a escala de pH.

1912 Max von Laue mostrou que os cristais eram compostos por conjuntos regulares e repetidos de átomos, ao estudar a forma como difratam os raios X.

1913-14 Henry Moseley igualou o número atômico de um elemento com a carga positiva no seu núcleo e elaborou a tabela periódica, baseada no número atómico, que ainda hoje é usada.

1916 Gilbert Newton Lewis explicou a ligação covalente entre átomos, como sendo uma distribuição de elétrons.

1927 Nevil Sidgwick publicou a sua teoria sobre valências, baseada nos números de electrões nas órbitas circulares dos íons.

1930 Arne Tiselius inventou a electroforese, que separa partículas em suspensão num campo elétrico.

1932 Harold Urey descobriu o deutério (hidrogénio pesado), um isótopo do hidrogênio.

1940 Edwin McMillan e Philip Abelson mostraram que elementos novos com um número atômico mais alto do que o do urânio podem ser obtidos bombardeando urânio com neutrôns e sintetizaram o primeiro elemento transurânico, o neptúnio.

1942 Glenn T. Seaborg e Edwin McMillan sintetizaram o plutônio pela primeria vez.

1950 Derek Barton deduziu que algumas das propriedades dos compostos orgânicos são afetadas pela orientação dos seus grupos funcionais (o estudo dos quais se tornou conhecido como a análise conformacional).

1954 Foram sintetizados o einsteínio e o férmio.
 
1955 Ilya Prigogine descreveu as propriedades termodinâmicas dos processos irreversíveis (as transformações de energia que se dão, por exemplo, em muitas reações dentro de células vivas).

1962 Neil Bartlett preparou o primeiro composto de um gás inerte, o hexafluoroplatinato de xenônio; anteriormente, pensava-se que os gases inertes não podiam participar numa reação química.

1965 Robert B. Woodward sintetizou os compostos orgânicos complexos.
 
1981 Os químicos Roald Hoffmann dos EUA e Kenichi Fukui do Japão aplicaram a mecânica quântica para prever o curso das reações químicas.

1982 Foram sintetizados o elemento 109 e o unilênio.

1985 Harold Kroto e David Walton da Universidade de Sussex, em Inglaterra, descobriram os fulerenos, uma nova família de sólidos constituídos por coberturas fechadas de átomos de carbono.

1987 Os químicos Donald Cram e Charles Pederson dos EUA e Jean-Marie Lehn da França criaram moléculas artificais que imitam as reações químicas vitais dos processos de vida.

1990 Jean-Marie Lehn, Ulrich Koert e Margaret Harding relataram a síntese de um novo tipo de compostos chamados núcleohelicados que mantinham a estrutura em dupla hélice do DNA, mas com o interior virado para fora.

1993 Químicos norte-americanos da Universidade da California e do Scripps Institute sintetizaram a rapamicina, um dos grupos de complexos, antibióticos naturais e imunosupressores que estão a ser testados como agentes anticancerosos.

1994 Descobertos os elementos 110 e 111, em Darmstadt, Alemanha.
 
1996 escoberto o elemento 112, em Darmstadt, Alemanha

No Labex(Laboratorio) de Química.... Nããããoooooo Poooodeeeee

No laboratório de QUÍMICA você deve seguir algumas regras de segurança, são simples e básicas:

  ►Não comer
  ►Não brincar
  ►Não correr
  ►Não provar, cheirar ou ingerir qualquer substância


  ► Pedir sempre a ajuda da sua professora "gatinha" para a realização das experiências
  ► Usar bata
  ►Ter cuidado no manuseamento dos materiais e reagentes


 ► Ler os rótulos dos fracos e respeitar as dicas de segurança.



 ► Não brincar no laboratório